lunes, 25 de junio de 2018

INTEDUC 4 - SEMANA 4 - ATIVIDADE 2 - QUESTIONAMENTOS


Na página 354, do Capítulo 22, do livro referenciado abaixo, são apresentados cinco Questões Norteadoras para o Trabalho Futuro, questionamentos estes difíceis de serem respondidos, pois exigem certa vivência com o tema em discussão. No entanto, escolhi as duas últimas questões para refletir um pouco e socializar a minha reflexão, pois as considero mais próximas de meu dia a dia.

• Como podemos conduzir mais participação e envolver mais pessoas na revisão e críticas do trabalho dos outros de forma gratificante e significativa (por exemplo, rever o trabalho dos outros de uma maneira que os ajudaria a avançar o seu próprio trabalho)?

MINHA RESPOSTA: É necessário promover mais o trabalho cooperativo, solidário, coletivo, interdisciplinar. Na sociedade capitalista atual, a COMPETIÇÃO está muito presente, pois cada um tenta assegurar-se da forma como pode e isso também potencializa o individualismo. A construção coletiva do conhecimento exige uma nova postura, pois a partir do momento em que o objetivo passa a ser o enriquecimento coletivo, a competição não tem mais razão de existir, mas, sim, a COOPERAÇÃO, a SOLIDARIEDADE, o COMPARTILHAMENTO. É necessário também proporcionar o uso de plataforma comum, para todas as ferramentas e formas de comunicação, de modo que todos tenham acesso à criação coletiva do conhecimento. Coletivamente se produz mais e melhor que individualmente. Citando Rosenberg, temos que a cultura do compartilhamento do conhecimento é a base para a aprendizagem colaborativa em ambientes virtuais. Alguns exemplos de espaços virtuais para a construção coletiva do conhecimento e para o ensino e a aprendizagem cooperativos são: criação de Comunidades Virtuais de Aprendizagem, de Redes Virtuais de Aprendizagem, de Comunidades de Práticas, criação de Laboratórios de Mídia do Conhecimento, de Galerias de Ensino e Aprendizagem, além de outros.

REFERÊNCIA

IIYOSHI, Toru; RICHARDSON, Cheryl R. “22 – Promovendo a construção e o compartilhamento do conhecimento habilitado pela tecnologia para inovações educacionais abertas sustentáveis.” p. 337 – 355.  In: IIYOSHI, Toru; KUMAR, M. S. Vijay. Educação aberta: o avanço coletivo da Educação pela tecnologia, conteúdo e conhecimento abertos. UNIP/ABED/CERED, 476 p. Acessado em 29/09/2014. A disponibilidade desta edição livre (Creative Commons) só foi possível graças ao apoio da Fundação Carnegie para o Avanço do Ensino.

CORTELAZZO, Iolanda Bueno de Camargo. Educação aberta e redes de aprendizagem. Livro 4. Conexões para o desenvolvimento profissional. Semana 4 do Curso INTEDUC – Inovação e Tecnologias na Educação. Curitiba: UTFPR, 2018 – 16p. Acessado em junho de 2018.


• O que é preciso para construir e apoiar redes de projetos educacionais, organizações, escolas e centros de ensino e aprendizagem, a fim de capacitá-los a compartilhar os seus conhecimentos e experiência locais globalmente, de forma que se tornem práticos e úteis em um contexto local?

MINHA RESPOSTA: Em primeiro lugar, é preciso “vontade política”, ou seja, é preciso criar o desejo entre todos de participar de tais espaços virtuais. Penso que ainda não existe a cultura do compartilhamento virtual e da construção coletiva do conhecimento. A prática interdisciplinar nos colégios e instituições de ensino poderia colaborar, e muito, com essa construção coletiva. Por outro lado, os professores vivem sobrecarregados com alto número de horas/aula, não tendo tempo para pensar em outra coisa, que não a de dar conta da sua rotina. A redução das horas-atividades pelo Governo do Estado, a falta de reajuste salarial anual e a “inflação tácita” os obriga a essa sobrecarga. É preciso mudar completamente a atual estrutura do ensino público para poder pensar em espaço virtual de construção coletiva. É preciso muito investimento e priorização da Educação para que isso aconteça. Em qual tempo isso seria feito? Esse trabalho contaria como carga horária? Qual é a estrutura tecnológica que os colégios oferecem para este trabalho? A própria implantação do RCO – Registro de Classe On-line – fica na dependência da infraestrutura que o próprio professor possa ter, pois não há tempo, nem condições, disso ser feito no horário de aula, no colégio. Estamos muito longe da realidade virtual de ensino-aprendizagem, mas é preciso sonhar. Um dia chegaremos lá. Quem sabe ainda no Século XXI.


REFERÊNCIA

IIYOSHI, Toru; RICHARDSON, Cheryl R. “22 – Promovendo a construção e o compartilhamento do conhecimento habilitado pela tecnologia para inovações educacionais abertas sustentáveis.” p. 337 – 355.  In: IIYOSHI, Toru; KUMAR, M. S. Vijay. Educação aberta: o avanço coletivo da Educação pela tecnologia, conteúdo e conhecimento abertos. UNIP/ABED/CERED, 476 p. Acessado em 29/09/2014. A disponibilidade desta edição livre (Creative Commons) só foi possível graças ao apoio da Fundação Carnegie para o Avanço do Ensino.

CORTELAZZO, Iolanda Bueno de Camargo. Educação aberta e redes de aprendizagem. Livro 4. Conexões para o desenvolvimento profissional. Semana 4 do Curso INTEDUC – Inovação e Tecnologias na Educação. Curitiba: UTFPR, 2018 – 16p. Acessado em junho de 2018.

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